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As trevas não o receberam

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PAX

 

As trevas não o receberam

24 de dezembro de 2025

 

Desde o início, uma oposição à verdade divina se manifestou, primeiramente, entre os anjos, e depois, entre os homens.

 

Os anjos não têm volta no que fazem. Sua natureza é por demais perfeita para poderem voltar atrás.

 

Os homens, porém, não são assim. Eles se revoltaram contra Deus, pela desobediência, instigados por Lúcifer e, no entanto, é possível voltar atrás, ou melhor, é possível serem objeto da misericórdia de Deus, que os traz de volta à obediência.

 

Deus, com efeito, enviou-nos Aquele do qual está escrito: “Ele era a luz verdadeira.” Esta luz, Nossa Senhora e São José a receberam e acolheram antes e mais do que todos os santos, filhos da Santa Igreja. Mas o Evangelho nos diz que a Luz brilhou nas trevas e as trevas não a receberam.

 

Entre as recusas que os homens opõem à Luz que é Nosso Senhor, há uma que ocupa um lugar à parte, por causa da sua nocividade. Trata-se da maçonaria. Fundada, na sua forma moderna, em 1717, na Inglaterra, ela foi condenada por Clemente XII, poucos anos depois, e em seguida, por vários pontífices.

 

Muitos dos males dos quais sofremos hoje têm sua origem nas atividades da maçonaria e de seus aliados.

 

A maçonaria procura destruir totalmente as bases da sociedade tal como Deus a estabeleceu e santificou através da Igreja, e pôr em seu lugar uma sociedade inteiramente contrária a Nosso Senhor e à sua lei.

 

É necessário conhecer e combater esta sociedade, para o bem da Igreja e de todas as almas.

 

Seja nas duas guerras mundiais, seja nas leis civis contrárias à lei de Deus, seja no Concílio Vaticano II, seja na declaração dos Direitos do Homem, a influência da maçonaria se faz sentir terrivelmente.

 

É necessário ler os melhores livros sobre o assunto, ao qual São Pio X dava tanta importância, bem como Dom Lefebvre que, no seu livro Sou eu, o acusado, quem deveria julgar-vos (editado pela Fraternidade São Pio X), trata longamente do ensino dos papas a esse propósito.

 

 

A festa de Natal nos traz à mente a terrível oposição entre a Santa Igreja e esta Anti-Igreja, que é a maçonaria, que, como Herodes, procura matar Nosso Senhor no coração das crianças, dos jovens, dos adultos e das nações, e assim suprimir a Luz que brilha nas trevas.

 

Que São José, padroeiro da Igreja universal, nos proteja de nossos inimigos como protegeu a Sagrada Família e a vida do Menino Jesus.

 

+ Tomás de Aquino O.S.B.

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