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VOZ DE FÁTIMA, VOZ DE DEUS Nº 66

8 de setembro de 2018

Vox túrturis audita est in terra nostra”     

(Cant. II, 12)

Para ler e reler II

Continuamos a edição de palavras de Dom Lefebvre em datas posteriores à sua assinatura do Protocolo de Acordo em 1988:

“Nós queremos permanecer unidos a Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois o Vaticano II destronou  Nosso Senhor. Nós queremos permanecer fiéis a Nosso Senhor, Rei, Príncipe e Dominador do mundo inteiro. Não podemos mudar em nada essa linha de conduta.

Também, quando nos fizerem a pergunta para saber quando haverá um acordo com Roma, minha resposta é simples. Quando Roma voltar a coroar a Nosso Senhor Jesus Cristo. Não podemos estar de acordo com aqueles que destronam a Nosso Senhor. No dia em que eles coroarem de novo a Nosso Senhor como Rei dos povos e das nações, não seremos nós a quem eles se unirão, mas à Igreja Católica, na qual permanecemos.” (conferência em Flavigny, dezembro de 1988, Fideliter 68, 1989).

“Em Roma, continuam sendo o que são. Não nos podemos colocar nas mãos dessa gente.” (12 de junho de 1988)

“Eles mudaram, sim, mas para pior… Eles têm a AIDS espiritual. Eles já não têm a graça, eles já não têm sistema de defesa. Não creio que possamos dizer que Roma não perdeu a Fé. As testemunhas da Fé, os mártires, sempre tiveram que escolher entre a Fé e a autoridade” (13 de junho de 1988 – Recomendações de Dom Lefebvre antes das Sagrações. Le Sel de la Terre N° 28).

“Alguns quiseram mudar isto ou aquilo, unir-se a Roma, ao Papa… dizem que é preciso ter caridade, ter bons sentimentos, que é necessário evitar divisões… Mas estão nos atraiçoando, dando a mão aos que destroem a Igreja, àqueles que têm ideias modernistas e liberais e, portanto, condenadas pela Igreja. Assim, eles estão agora fazendo o trabalho do diabo…”

            “Encontram-se num verdadeiro beco sem saída, pois não se pode dar a mão aos modernistas e querer conservar a Tradição… É isso que destruiu a Cristandade na Europa. França, Alemanha, Suíça… São precisamente os liberais que permitiram que a Revolução se instalasse, justamente porque estenderam a mão para aqueles que têm princípios contrários aos nossos…”

            “É preciso saber se nós também queremos colaborar com a destruição da Igreja, com a ruína do reinado social de Nosso Senhor, ou então se estamos decididos a trabalhar pelo reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos os que querem vir conosco, para trabalhar conosco, Deo gratias, nós os recebemos, pouco importa de onde vêm, mas que não nos peçam que deixemos nosso caminho para ir com eles colaborar com os outros. Não é possível… pois o combate que levamos não é algo nosso, é o combate de Nosso Senhor Jesus Cristo por amor e pela defesa da Igreja.”

Arsenius

U.I.O.G

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