VOZ DE FÁTIMA, VOZ DE DEUS Nº 18
- triregnum
- 4 de jun. de 2017
- 1 min de leitura
03 de junho de 2017
“Vox túrturis audita est in terra nostra”
(Cant. II, 12)
Resistência?
Entre aqueles que negam à Resistência sua razão de ser, muitos raciocinam da seguinte forma: A Fraternidade não assinou nenhum acordo com Roma; quando o fizer, aí sim haverá uma razão para resistir. Enquanto isto não acontecer, toda Resistência é sem sentido.
Raciocinar desta forma é ignorar que os inimigos da Igreja são astutos. Eles não querem que haja uma resistência à regularização jurídica da Fraternidade São Pio X. Eles querem sujeitar juridicamente a Tradição à sua autoridade. Para obter este resultado, eles agem por etapas, para não assustar ninguém. Mesmo assim esta estratégia tem encontrado resistências como a dos sete decanos e a dos três superiores de comunidades religiosas francesas. Mas, de modo geral, a estratégia romana surte efeito. A razão deste resultado é talvez mais profunda do que uma simples estratégia. “Só os santos creem no mal”, dizia Gustavo Corção. Só Dom Lefebvre, Dom Antônio de Castro Mayer criam verdadeiramente que a Igreja está ocupada por cruéis inimigos. Quem não crê no mal não verá nunca a razão de resistir e de combater energicamente os modernistas, que detêm os mais altos cargos no interior da Igreja neste momento.
Que Deus nos dê a graça de combater como o fizeram Dom Lefebvre e Dom Antônio de Castro Mayer; e para isso, que Deus nos dê a graça de odiar o mal com os dentes, como dizia Santa Catarina de Sena.
+ Tomás de Aquino OSB
U.I.O.G.D