10 de mar de 20182 min

VOZ DE FÁTIMA, VOZ DE DEUS Nº 54

10 de março de 2018

Para aprofundarmo-nos cada vez mais na mensagem de Fátima, paremos para meditar algumas passagens das memórias da Irmã Lúcia como as que seguem:
 

 
“Meus pais levavam uma vida dura e simples, mas calma e feliz” (Memória VI), “Um dia, eu vi chegar perto da porta um pobre. Eu entrei em casa e disse a meu pai: ‘Está aqui um pobre pedindo esmola’. Meu pai se levantou, foi à lareira e, com sua faca, cortou a corda de um chouriço. Pegando-o perguntou à minha mãe: ‘- Olhe! Posso dar isso a esse pobre? Isso não vai fazer falta? ’ Minha mãe respondeu: ‘ – Pode. O que damos aos pobres, nunca nos faz falta.’” (Memória V) “Cada dia, quando os sinos da igreja paroquial tocavam o Ângelus, meu pai parava o trabalho, com a cabeça descoberta, ele recitava três Ave Marias e voltava para casa.” (Memória VI).
 

 
Que belos exemplos para serem imitados por nós!
 

 
Referindo-se à segunda aparição do Anjo, a Irmã Lúcia diz:
 

 
“As palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito como uma luz que nos fazia compreender quem é Deus,
 

 
quanto Ele nos ama,
 

 
quanto Ele quer ser amado por nós,
 

 
o valor do sacrifício,
 

 
quanto o sacrifício é agradável a Deus,
 

 
como Ele converte os pecadores em vista de nossos sacrifícios”( Memória IV)
 

 
Coloquei separadamente essas frases para darmos a devida atenção a cada uma delas e, assim, procurar impregnar-nos das mesmas.
 

 
E o Anjo indica um dos mais preciosos sacrifícios: “Sobretudo, aceitai e suportai com submissão os sofrimentos que o Senhor vos enviar”. (Memória IV).
 

 
Nossa Senhora deseja iluminar-nos, assim, como um amor especial por Deus e pelo mistério da Santíssima Trindade: “E a luz que emana de Nossa Senhora é uma luz fortíssima, tão intensa, que, entrando em nossos corações e penetrando até o mais profundo de nossa alma, nos faz ver-nos a nós mesmos em Deus.” (cf. Memória IV)
 

 
E para recebermos essa luz de Nossa Senhora não é necessária uma visão extraordinária como a dos pastorzinhos, mas é preciso um avanço sério na vida espiritual, que é um dever de todos nós.
 

 
E se fizermos isso, poderemos dizer com Francisco: “o que mais gostei foi ver Nosso Senhor nessa luz que Nossa Senhora nos colocou no peito. Amo tanto a Deus! Mas, Ele está tão triste, por causa de tantos pecados! Nós não devemos fazer nenhum pecado!” (Memória IV)
 

 
Que Maria Santíssima nos ajude a alcançarmos essa graça!

Arsenius

U.I.O.G.D